
O maior mercado para os veículos elétricos são no momento os Estados Unidos, especialmente a região da Califórnia, embora a China venha se despontando nos últimos anos com o forte apoio governamental e com programas de estímulo à aquisição desses veículos.
China e Europa, que atualmente já despontam na produção de carros elétricos, deverão ser os maiores mercados do mundo nesse segmento em 2020, devido aos avanços tecnológicos e incentivos destinados aos consumidores – até lá, esses modelos deverão representar de 7% a 8% das vendas domésticas nesses dois países, projetando o preço futuro do petróleo a US$ 130 o barril. Nos Estados Unidos, eles deverão atingir 2% das vendas e 5% no Japão.
Conforme estimou Carlos Ghosn, CEO da Nissan, durante o Salão de Nova York, os carros elétricos deverão responder por 10% do mercado mundial em 2020, que segundo previsões mais otimistas poderá atingir 80 milhões de unidades no fim desta década, o que significa algo em torno de 8 milhões de veículos. O executivo prevê que só o grupo Renault-Nissan deverá vender cerca de 1,5 milhão desses modelos até 2016.
Segundo o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade), a China possui hoje oito milhões de pontos de reabastecimento de energia, por causa do uso de scooters elétricos, e seria fácil transformá-los para atender também os automóveis. “O governo tem incentivado muito o uso desses veículos por lá. O país asiático deve dar um grande salto e se destacar como fornecedor de tecnologia e de carros elétricos para o mundo até 2020”, afirma.
A meta do governo chinês é passar de uma frota de 500 mil veículos elétricos (entre carros, caminhões e ônibus) em 2015 para 5 milhões em 2020, de acordo com relatório do Boston Consulting Group
- Fonte: Carsale /
- Autor: Ricardo Couto /
- Data: 14 maio 2012
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