
De acordo com a Monroe, fabricante mundial de amortecedores, esse hábito pode provocar ruídos, folgas excessivas e até mesmo o travamento total do sistema. Também compromete buchas, molas, coxins, amortecedores e rolamentos.
Segundo Juliano Caretta, coordenador de treinamento técnico da empresa, quando o veículo atravessa lombadas e valas na diagonal, cada lado da roda movimenta em tempos diferentes, provocando um movimento torcional da carroceria, o que é extremamente prejudicial aos componentes da suspensão.
“O recomendado é conduzir o carro em linha reta, para que o movimento seja uniforme nos dois lados. Além de causar desconforto, esse costume pode prejudicar os demais componentes da suspensão e, em longo prazo, gerar custo extra ao motorista”, afirma o especialista.
Ele ressalta que gastos com manutenção corretiva chegam a ser 30% mais altos. Por isso outra orientação é preservar as peças em bom estado.
A velocidade também influencia na conservação do sistema de suspensão. O ideal é trafegar entre 20 km/h e 30 km/h em lombadas de dimensões regulares, conforme Resolução 39/98, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). “Quanto maior o desnível, menor deve ser a velocidade”, alerta Caretta. Essa mesma regra também deve ser aplicada a valetas.
- Fonte: CARPRESS /
- Autor: REDAÇÃO /
- Data: 22 setembro 2015
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